sexta-feira, 28 de outubro de 2016

ALMA NA GANGORRA



Eramos dois
Num só lugar
Graça de velejar
À sós


Você me viu
Eu respondi
De repente tudo se fez


Meses depois
N'outro lugar
Doce canção
Véu e um buquê
Rosas azuis
Chuva de arroz
Vamos enfim, pra lá e aí




Bota a alma na gangorra
E deixa balançar
Quero frio todo dia
Pra te acostumar
Suspirando de mãos dadas
Nesse céu de calma








Musica -Lorena Chaves

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Namore alguém que emocionalmente te ame, mas que espiritualmente te fortaleça.


Namore alguém que desperte o teu riso fácil, alguém que ame o teu jeito bagunçado e que se importe com o que você sente. Alguém que não dê as costas para a sua dor e que te acolha mesmo não entendendo os seus porquês. Namore alguém que seja teu amigo, que goste da tua risada escandalosa e que veja graça nas suas piadas sem graça.

Namore alguém que emocionalmente te ame por inteiro, sem desculpas. Alguém que deixe os “e se” de lado e queira viver uma história ao seu lado.

Namore alguém que emocionalmente ame o seu jeito desastrado de ser porque sabe que mesmo quebrando tantas coisas e derrubando tantas outras, você jamais quebraria o mais importante: O seu coração.

Alguém que veja que por detrás dessa pose de durona há alguém com um coração disposto a amar, mas que talvez depois de tantos tombos preferiu recuar. Alguém que seja companhia para as tempestades e não apenas quando o sol queira brilhar.

Namore alguém que emocionalmente te ame sem precisar de maquiagem para ganhar elogios, sem precisar de roupas novas para reparar em você, alguém que veja a tua alma bonita e que saiba que você tem um coração enorme, disposto a transbordar.

Alguém que não dependa da tua beleza, do teu charme, dos teus encantos e da tua inteligência, para te amar. Mesmo você sendo uma avalanche de coisas lindas, causando sentimentos que o desmonte por inteiro, mesmo que você desperte um sorriso apenas com o teu jeito de olhar. Namore alguém que veja além de um corpo, uma admiração e uma atração. Namore alguém que veja e seja amor. Que olhe para aquilo que está além do que os olhos possam ver: A nossa alma bonita.

Namore alguém que emocionalmente te ame, mas que espiritualmente te fortaleça. Alguém que te incentive a ser melhor e que saiba o significado da palavra respeito. Alguém que olhe para você e veja ali a mais bela obra da criação, que veja o teu coração entregue a Deus e que deseje se achegar ao dele, antes de conquistá-lo.

Namore alguém que te ame da forma mais bonita, alguém que te ame em oração. Alguém que emocionalmente ame o seu sapato colorido mesmo achando que ele não combina com aquele seu vestido azul. Alguém que deseje ser cuidado e cuidar, ser abraçado e abraçar. Que desperte o teu sorriso e que saiba segurar a tua mão quando tudo estiver indo mal. Alguém que queira orar com você e por você como quem deseja ter essa história escrita por Deus. Namore alguém que emocionalmente te ame como quem tem uma grande mulher ao seu lado, mas que espiritualmente te fortaleça, como quem deseja paz, como quem sabe que o autor da criação tem arquitetado planos maravilhosos para essa criação tal singular: Você!

Escritora:Thamilly Rozendo

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Maranata ora vem Senhor JESUS



Estamos vivendo em um tempo que não anseiamos mais pela volta de Jesus, por acaso nós perdemos a essência? Por acaso não sentimos mais saudade? E talvez vc me pergunte: Mas como sentir saudade de algo que ainda não vi?


Eu te respondo que bem aventurados, são os que não viram mas creram (João 20:29b). E sim, devemos sentir saudade de estar logo junto dele.


Eu por muito tempo estive junto daqueles que dizem que não é o tempo de Jesus voltar, pois tem a promessa do casamento perfeito, da viagem dos sonhos, de uma vida bem sucedida e blá, blá, blá...
O problema é que demoramos muito tempo pra entender que a nossa maior promessa é que aquele que prometeu buscar sua noiva, com certeza voltará! Quando conseguimos entender isso, todo o resto se torna tão pequeno.




Mas a bobeira que a gente dá, é que só vivemos nossas vidas dia após dia, sem fazer nada para que Ele venha logo.

Aí vc pode me perguntar de novo: Mas como eu posso fazer pra Ele vir logo?

E eu te respondo: Se arrume pro seu noivo, clareie suas vestes, coloque os adereços que faltam pra compôr seu figurino, quem sabe o colar que falta é um perdão que você precisa liberar. Quem sabe o brinco que falta ai na sua orelha é uma vida que você precisa cuidar. Quem sabe a pulseira que está faltando, é a vida de um amigo que você sabe que precisa falar de Deus mais não fala.


Viva sua vida de maneira a agradar a Cristo, pois só assim você cantará com alegria Maranata, ora vêm Senhor Jesus!















Karoline Costa- Facebook

terça-feira, 23 de agosto de 2016

A útima crônica



A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.

O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso."

Fernando Sabino

sábado, 2 de julho de 2016

Dia 08/05/2016 Dia mais que perfeito

Olá meus leitores eu estou sumida demais, mais hoje vim mostra a vocês, meu docê dia.
apenas algumas fotos, em breve posto mais.

Eu de noiva
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Meu penteado ficou um arraso.

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Deus é lindo demais!!

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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O PODER DE TOCAR EM PESSOAS








João 4. (1-9)




1 E quando o Senhor entendeu que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João

2 (Ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos),

3 Deixou a Judeia, e foi outra vez para a Galileia.

4 E era-lhe necessário passar por Samaria.

5 Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José.

6 E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta.

7 Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.

8 Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.

9 Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).




Nesse capitulo de João vamos observar o como Deus ele é perfeito e tem o poder de tocar em pessoas. Jesus vai há um lugar no qual ele sendo Judeu não poderia entrar, mais JESUS ele quebrar protocolos, ele vem para mudar lo ciclo da historia, ele vem para mudar e mostra que sim, é necessário tocar em Pessoas.




Em toda trajetória da vida de Jesus podemos observa que ele apenas com sua sinceridade e seu amor ele consegue mudar vidas e através da vida dele, outras vidas são mudadas e são chaves para a sua geração.




Deus nós da o poder de tocar em pessoas. Mais como? Com o nosso testemunho, falando dele, levando ele a outras pessoas.

A samaritana não podia imaginar que Jesus estava ali esperando ela, ele ia chegar e tocar aonde ninguém tocou, ele iria mudar o quadro da vida daquela mulher. Muitas das vezes pegou água naquele poço e continuou com sede, mais no dia que Deus reservou e esperou por ela, ela nunca mais teve sede.




Que possamos orar e pedir a Deus essa sensibilidade de ir a lugares aonde não foi alcançado, tocar em pessoas a qual ninguém não da nada, que possamos quebrar protocolos, possamos mudar o ciclo, mudar vidas, Eu e você somos essa pessoa.




A colheita é muita e já esta pronta, mais ore pelos trabalhadores.

seja um trabalhador, seja um chave a qual vai abrir grandes portas.